No final da tarde deste domingo (20), um fato chocou a população jacuipense, o jovem Diogo Carlos de Santana Mota, de 26 anos, morreu em plena via publica.
Segundo informações iniciais, ele teria cometido suicídio. O fato ocorreu numa praça bem movimentada, na extensão da Landulfo Alves, no bairro da Barra. Ninguém quis afirmar, mas as circunstâncias do fato levaram a policia a deduzir que houve suicídio.
Ainda no local, amigos de Diogo diziam que ele era muito pacato e inteligente e estava ha cerca de seis meses trabalhando na Policia Militar. O jovem havia passado na prova com excelente nota e trabalhava em Pojuca, mas se dizia cansado do trabalho e queria trabalhar em outra coisa.
Ele estava terminando o curso de Enfermagem e passou, mais uma vez com nota excelente, no ultimo concurso da Petrobras para trabalhar na área de enfermagem.
Amigos não souberam explicar
Nenhum dos amigos de Diogo soube explicar o motivo que o teria levado a cometer tal atitude. Segundo um deles, que pediu para não ter o nome divulgado, ele teria dito na manhã de domingo que iria para Pojuca à tarde, e voltaria na terça-feira próxima.
“Não entendi nada. Achei que fosse mentira quando me disseram. Ele disse que ia para Pojuca, era um cara tão bom, meu Deus” disse o amigo, desolado.
Ainda no local, algumas pessoas comentavam que Diogo vinha sofrendo de depressão e que havia rumores de que o mesmo estaria passando por problemas conjugais, fato que a reportagem do Interior da Bahia não pode comprovar, pois não conseguimos falar com parentes da vitima.
O pai esteve no local, mas não tinha condições de falar, pois estava muito emocionado. Segundo uma pessoa que também pediu para não ser identificada, Diogo estaria conversando com a esposa na praça no momento do ocorrido, e a arma, um revolver calibre 38, de cor prata, estava ao lado do corpo.
Diogo era canhoto, mas, segundo informações de conhecidos dele, o tiro foi dado do lado direito, atrás da orelha. Conforme nossa reportagem acompanhou na pericia, as mãos de Diogo foram isoladas com sacos plásticos e fita colante para ser feito o exame de pólvora combusta, o que então irá elucidar o fato.
Especulação de homicídio
Algumas pessoas presentes também especulavam se não teria sido homicídio. Na hora do disparo, a esposa de Diogo correu assustada. Segundo apurado na pericia, a arma picotou dois tiros, sendo no terceiro o disparo fatal que o matou na hora.
A moto Honda CG de placa policial JSB-5970, licença de Feira de Santana, pertencente à vitima, e onde estava sentada na hora do ocorrido, caiu sobre ele e a arma ficou ao seu lado. Agora só a pericia irá dizer se houve suicídio ou homicídio.
Após uma hora de espera, a equipe de peritos e o rabecão chegaram da cidade de Feira de Santana para a remoção do corpo, que seguiu para o DPT daquela cidade. Não foi informado o local do sepultamento do policial.
Por Alana Adrielle – para Interior da Bahia
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