As testemunhas disseram que ele a todo o momento dizia: "Eles estão atrás de mim, eles querem me matar, eu tenho que fugir daqui!", o que deixou alguns passageiros do coletivo muito assustados.
Paulo Vicente Lameu, funcionário da empresa de ônibus, relatou que sentou ao seu lado para acalmá-lo, mas de repente Jaquelino se levantou e partiu em disparada pelo corredor do ônibus, pulando a última janela do veículo e caindo de cara no asfalto. "Ainda tentei segurá-lo, mais ele foi muito rápido" explicou.
Jei Elí Santos da Silva, motorista do ônibus e proprietário da empresa, relatou que o ônibus fazia a linha de João Pessoa (PB) com destino a cidade de Iporá, em Goiás, e que Jaquelino embarcou na cidade de Nova Floresta (PB), com destino ao Distrito Federal.
Eli contou que em um determinado trecho da viagem o jovem começou a ter um comportamento estranho, o que o levou à conclusão que o passageiro não tinha condições de seguir viagem. Eli então resolveu levá-lo de volta para casa.
Na cidade de Souto Soares, após assumir a direção de outro veículo de sua empresa que seguia de volta para a Paraíba, trouxe consigo Jaquelino.
Entretanto, o quadro psicótico do rapaz foi piorando cada vez mais, causando medo às pessoas que estavam no ônibus, até que, ao se aproximar de Jacobina, o motorista tomou a decisão de conduzi-lo para um hospital ou até mesmo para a polícia.
Como não conhecia a cidade, diminuiu a velocidade na intenção de pedir informação a alguém, porém antes que ele parasse o veículo, o rapaz pulou do carro em movimento e se esborrachou no chão.
Na delegacia, Policiais Civis conseguiram entrar em contato com parentes da vítima. De acordo com informações, a prefeitura da cidade de Nova Floresta disponibilizou um carro para realizar o translado do corpo de Jaquelino para sua cidade natal.
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