Além de produzir soja, milho e algodão, a região oeste da Bahia, a que mais cresce no Brasil, terá também o maior confinamento de bovinos do Nordeste, abastecendo o mercado com carne saudável e de excelente qualidade.
Numa área de 200 hectares, a empresa Captar está construindo, no município de Luis Eduardo Magalhães, um complexo composto por uma fábrica de adubo orgânico, uma fábrica de ração e pelo confinamento inicial de 12,5 mil bois, número que no final deste ano deverá chegar a 25 mil, 50 mil em 2012 e 70 em 2013. O empreendimento vai gerar inicialmente 100 empregos diretos.
De acordo com o secretário estadual da Agricultura, Eduardo Salles, que neste fim de semana visitou a área onde a Captar está construindo o complexo, em companhia do empresário Almir Moraes, o projeto, além de assegurar carne bovina de alta qualidade, vai utilizar sub-subprodutos da agroindústria de milho e soja, além da casca de algodão para a produção de ração.
De acordo com Almir Moraes, o município de Luis Eduardo Magalhães é estratégico para o empreendimento. Ele explicou que “os frigoríficos demandam bois, e os animais precisam de grãos para a ração, e o Oeste é grande produtor de grãos”.
As obras estão avançadas e o complexo será inaugurado ainda este ano. Dois imensos silos com capacidade para armazenar 75 mil sacas de grãos já estão prontos, e três outros, com capacidade para 210 mil sacas serão construídos. Sete casas e o refeitório dos trabalhadores estão também em fase de construção.
O cuidado com o meio ambiente está presente no projeto. Os piquetes serão feitos com eucalipto tratado, e um cuidadoso projeto de drenagem vai permitir que toda água utilizada nos cochos seja decantada e reutilizada para fazer irrigação. “Os currais serão molhados criteriosamente para evitar poeira”, disse Almir.
O complexo conta com dois reservatórios de água com capacidade para 20 milhões de litro, cada. Fonte: Ascom Seagri.
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