quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Juíza suspende audiência do Caso Bruno depois que acusados passam mal

image Juíza pediu que os medicamentos usados sejam investigados

A juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues suspendeu, às 15h25, a audiência de instrução e julgamento do desaparecimento e morte de Eliza Samudio, depois que três acusados passaram mal.

O adiamento aconteceu no momento em que a caseira Gilda Maria Alves prestava depoimento. Ela, o policial civil que recebeu a denúncia anônima, os delegados que investigaram o caso e mais sete testemunhas devem serem ouvidas na quinta-feira.

Nesta quarta-feira, a ex-amante de Bruno, Fernanda de Castro e Flávio Caetano tiveram o pedido de habeas corpus negado pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). No momento em que recebeu a notícia da negação do pedido, Fernanda passou mal e foi levada, desmaiada, para o Hospital Municipal de Contagem.

Na semana passada o relator e desembargador Doorgal Andrada, votou a favor, concedendo, em parte, o pedido de habeas corpus. De acordo com o voto de Andrada, a acusada poderia ficar em liberdade, desde que não saísse de Contagem.

O desembargador entendeu, ainda, que Flávio Caetano de Araújo também poderia ser solto. Nos dois casos, no entanto, faltavam os votos dos desembargadores Herbert Carneiro e Eduardo Brum, que votaram contra a liberdade dos acusados. O pedido de habeas corpus da mulher de Bruno, Dayanne Rodrigues, ainda será analisado pelo TJMG.

Juíza pede investigação sobre uso de remédios

Depois que três acusados do sumiço e morte de Eliza Samudio passaram mal e a audiência foi adiada, a juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues leu, em ata, que o goleiro Bruno havia tomado dois comprimidos de remédio na noite de terça-feira, dois durante a madrugada desta quarta-feira e outros dois nesta manhã. Por causa disso, a juíza vai pedir uma investigação para averiguar como está sendo distribuído estes remédios

Quando os acusados passaram mal, alguns advogados de defesa acusaram a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) de doparem os envolvidos.

Informações do Estado de Minas Online

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