quinta-feira, 24 de março de 2011

PRF fecha farmácias, prende 2 pessoas e apreende medicamentos em Serrinha

image PRF interditou quatro farmácias e prendeu duas pessoas

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), através do Núcleo de Operações Especiais (NOE), prendeu duas pessoas em Serrinha durante operação desencadeada na tarde desta quarta-feira (23) e encerrada na madrugada de hoje.

A ação foi desencadeada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), com o apoio da Vigilância Sanitária Estadual, após uma denúncia encaminhada ao órgão.

De acordo com a assessoria da PRF, foram apresentados na delegacia local Céfas Carneiro Rios, proprietário da Farmácia Gloria, localizada na Praça Luiz Nogueira, e Roniê Edson Queiroz Ferreira, proprietário da Drogaria Central, localizada na Avenida Barão de Cotegipe.
Eles são acusados de comercializarem medicamentos contrabandeados e sem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, não manterem farmacêutico nos estabelecimentos e atuarem sem o alvará sanitário da ANVISA.

Ao todo foram inspecionadas cinco farmácias, e quatro foram interditadas. São elas: Drogaria Central, Farmácia Gloria, Farmácia Guanabara (Av. Lomanto Junior – BR-116) e Farmácia Zero Hora (Praça Luis Nogueira).

Material apreendido
Ainda segundo a PRF, foram apreendidas 30 ampolas de Durateston e 09 de Decadurabolim (anabolizantes), 4.450 comprimidos de Diazepan (tranqüilizante), 17ampolas de Nendrolone, 16 de Neustron, 07 de Trimobolam, 04 de Destex, 79 comprimidos de Citotec (medicamento abortivo), 272 de Pramil (estimulante sexual), 24 de Erofast, 100 de Hemogeni e 27 de Erostil.
De acordo com Marcel Figueira, coordenador da operação e fiscal da ANVISA, os medicamentos Durateston, Decadurabolim e Citotec são de origem estrangeira e a venda é proibida no Brasil. “A comercialização do Citotec está proibida no País desde 1998, e os injetáveis (anabolizantes) podem provocar a morte da pessoa que usa ou a amputação total do membro”, explicou.
Os responsáveis pela venda de medicamentos sem autorização ou contrabandeados podem pegar de 10 a 15 anos de prisão, segundo o Código Penal Brasileiro (CPB). Informações e foto de Clériston Silva.

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