de oito pessoas, acusadas de estarem envolvidas em porte ilegal de armas, adulteração de veículos, tráfico de drogas e falsificação de cigarros. A investigação foi comandada pelo delegado Dr. Alexandre Nalita e Dr. Fábio Lordelo. Foram expedidos quinze mandados de busca e apreensão pelo juiz Dr. Marcos Ledo, que teve como objetivo quebrar uma ligação entre pessoas da cidade e Feira de Santana, pois, segundo o Delegado Fábio, essa corrente existe há vários anos, sendo a investigação baseada no fato de acontecerem crimes idênticos nos dois lugares.
Foram presos Nilton Cruz, Josué, Jackson, Ednonzinho, Cristovam, Israel, Ivanildo e Valter. Sendo encontrada com os detidos uma moto Honda Titan CG 150, de cor vermelha, placa policial JSD 2636, de Feira de Santana, onde os policiais identificaram que o chassi estava adulterado, outra Honda Broz 150 KS, de cor vermelha, placa policial JSD 0669, de Lençóis, que seria periciada, e uma Yamaha Factor, de cor preta, placa policial JRV 2695, de Capim Grosso, necessitando também averiguação. Alem de cinquenta e cinco papelotes de cocaína, cinqüenta e sete mil reais em dinheiro, cheques de vários bancos, diversos pacotes de cigarros falsificados, duas espingardas calibre 12, três revolveres calibre 38, com várias munições, e duas pistolas, sendo uma de cor preta e outra prateada. O delegado Dr. Fábio insinuou que alguns dos presos podem estar envolvidos em roubos, “existem indícios que as armas eram utilizadas para a prática de assaltos”, explicando ainda que é comum o uso dessas armas pelo fato de ser fácil encontrar as munições. A operação durou três meses de investigação e foi executada também pelos delegados Dr. Mateus Souza, titular da 1ª Companhia de Polícia de Feira de Santana, delegada da 3ª CP, Drª Márcia Pereira, e o titular da Delegacia Regional de Furtos e Roubos Dr. Marcelo Marques Novo, além do Delegado de Jacobina Dr. Raniere Barbosa, apoiados por aproximadamente 70 policiais, divididos em 17 viaturas. Lordelo agradeceu a comunidade pela colaboração com a operação, salientando que é importante as pessoas serem parceiras da polícia e não terem medo dos agentes. Conforme o coordenador, as investigações irão continuar e outras operações iguais a esta podem acontecer a qualquer momento. Essa foi considerada uma das maiores já realizadas em Capim Grosso, pois outras pessoas acusadas faltam serem encontradas, que não tiveram seus nomes divulgados para não atrapalhar na conclusão do inquérito. O grupo ainda não vai responder por formação de quadrilha pelo fato de não existir prova de ligação de um preso com outro, apesar da droga ter sido encontrada em mãos de pessoas diferentes e possuírem embalagens idênticas, porém a polícia afirma que vai acontecer uma verificação.
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