Wagner Moura volta como coronel em 'Tropa de Elite 2' Com esquema de segurança que incluiu recolhimento de celulares e detectores de metais na entrada do cinema, "Tropa de Elite 2" teve sua primeira exibição pública na noite desta terça-feira (05) em Paulínia, interior de São Paulo.
A pré-estreia, que reuniu 1,3 mil convidados, terminou em clima de “já ganhou” com filme, elenco e equipe técnica sendo ovacionados do Theatro Municipal. “Quando saírem daqui, Twitter”, brincou o distribuidor Marco Aurélio Marcondes, que levou o elenco ao palco para o início da sessão.
O diretor José Padilha deixou de lado as apresentações formais e brincou que a única dúvida que tinha é de onde iria se sentar, já que o teatro estava tomado. A sessão atrasou pouco mais de meia hora para que o elenco conseguisse encontrar poltronas. No meio da platéia, não raro se via camisetas pretas com a caveira, símbolo do Bope.
Tropa 2, que chega a 600 cinemas nesta sexta-feira, custou R$ 15 milhões. Outros quatro milhões estão reservados para o lançamento, que tem estratégia inédita no cinema nacional. Para a viabilização do filme, foram abertas cotas privadas de patrocínio. Entre seus acionistas exibidores, distribuidores, profissionais de cinema e pessoas físicas.
O próprio Wagner Moura é coprodutor do longa-metragem, cuja história percorre um período de quatro anos, a partir de uma ação confusa comandada pelo Bope numa rebelião no presídio de Bangu 1.
A partir deste fato, várias questões são detonadas, culminando em uma narrativa que vai muito além do limite dos morros cariocas, foco do filme de 2007. É menos ingênuo do que a produção anterior e procura dar nome aos bois de várias esferas do país (políticos, imprensa, polícia etc). Como o próprio subtítulo diz, “o inimigo agora é outro”.
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