Uma virada espetacular aconteceu neste sábado (16) na BR-324, no trecho entre as cidades de Riachão do Jacuipe e Tanquinho.
Por volta das 16h, nossa reportagem passava pelo local e constatou um movimento de pessoas na pista e um carro virado do acostamento, adentrando ao mato, a cerca de 4 km de Tanquinho.
Segundo relato de Lúcia Freitas, que estava no veículo, ela mais e mais quatro pessoas retornavam de Petrolina (PE) para Salvador. Aparentemente calma, Lúcia, que é funcionária da Direção Geral do Bradesco, em Salvador, narrou como tudo aconteceu.
“Um carro fez uma ultrapassagem e veio para a nossa mão. Como ia bater de frente, meu marido desviou para o acostamento, mas o carro ficou desgovernado e voltou para o meio da pista, passou para o outro lado, bateu nesta ruma de pedras e virou”, disse.
Os riscos dos pneus do veículo no asfalto, a entrada no acostamento e o choque com as pedras ficaram nítidos. Até mesmo pela posição em que ficou o carro, é difícil acreditar que os seus ocupantes não sofreram sequer um arranhão.
No veículo viajavam Lúcia Freitas, seu esposo Jorge Luiz Melo Costa, e sua filha, além de mais um casal. Por puro milagre, ninguém ficou ferido. O motorista causador do acidente fugiu sem dar qualquer socorro às vítimas, que ficaram um bom tempo aguardando socorro na estrada.
Inicialmente, eles foram socorridos por uma viatura da Policia Militar e um agente da Policia Civil de Tanquinho, enquanto aguardavam a chegada da Policia Rodoviária Federal, Posto de Feira de Santana.
Enquanto o socorro definitivo não chegava, as vítimas tentavam contato pelo celular para a seguradora, mas no local não havia sinal. Ao mesmo tempo, Jorge Luiz foi até Tanquinho e trouxe um carro para rebocar o veículo acidentado.
Reconhecimento
Na hora do acidente, passávamos no sentido Salvador a Riachão do Jacuipe, juntamente com Jair Cezarinho, Diretor da ABI-Seccional/Norte/Nordeste, em Feira de Santana. Foi quando logo ouvimos uma pessoa falar.
“Evandro, você não é Evandro?”, perguntou Lúcia Freitas, assim que descemos do carro para ver o que estava acontecendo. De repente outras pessoas também foram parando para ajudar as vítimas, mas tudo transcorria bem.
“Quando eu vi você descer do carro, eu disse: aquele é Evandro”, replicou Lúcia, mostrando que estava bem ao lembrar-se de um ex-colega de Baneb, com quem trabalhou junto no prédio da Direção Geral do Bradesco, na Avenida Estados Unidos, em Salvador.
Da redação do Interior da Bahia
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