Floro Calheiros, considerado o principal pistoleiro vivo do Nordeste, acusado de ter matado um deputado e do atentado contra o desembargador Luiz Mendonça, em Sergipe, foi morto neste domingo (10) durante uma operação policial em Barreiras.
Três homens procurados por envolvimento no atentado contra o desembargador Luiz Mendonça, presidente do Tribunal Regional Eleitoral e Sergipe (TRE/SE), no dia 18 de agosto de 2010, em Aracaju, foram mortos na manhã deste domingo, durante uma operação policial na cidade de Barreiras (a 858 km de Salvador), no oeste do Estado.
Floro Calheiros Barbosa e dois sobrinhos, Lucas Calheiros Barbosa e Rafael Costa Borges, morreram em confronto com policiais militares e rodoviários federais, por volta das 9h, depois de furar o bloqueio na BR-242, em frente ao posto da PRF de Barreiras.
Em uma caminhonete Mitsubishi blindada, Floro e os dois sobrinhos fugiram em direção à Bahia. Avisados por policiais do Tocantins, a PM, com o apoio da PRF, organizou um cerco na tentativa de capturá-los. Ao perceber a barreira policial, eles aceleraram cruzando o bloqueio. Porém, com um pneu furado, pararam cerca de 300 metros à frente e entraram, a pé, no cerrado onde foram mortos.
Preparado para o confronto
Com eles, os policiais encontraram uma pistola Taurus, calibre 9,0mm, com 73 munições e dois carregadores; uma pistola calibre 380 cromada com 62 munições intactas e dois carregadores; uma lanterna, um binóculo e R$ 850 em dinheiro.
Floro Calheiros, que estava foragido da Justiça sergipana há cerca de 3 anos, foi localizado e cercado no sábado, 9, na sua fazenda na zona rural de Gurupi, em Tocantins.
Em troca de tiros, o filho de Floro, Fábio Calheiros Barbosa, foi baleado e socorrido ao Hospital Regional de Gurupi, sendo transferido posteriormente, com escolta da polícia federal, para a cidade de Palmas. Conhecido como Bala, um funcionário da confiança de Floro, também foi detido. Informações de A Tarde e foto da Policia Rodoviária Federal/Bahia.
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