Delegado ouviu depoimento da irmã da vítima, de 6 anos, que disse que a irmã se machucou com 'uma pedra grande'
Serão ouvidos na tarde desta quinta-feira (14), na delegacia de Santa Maria da Vitória, na região oeste da Bahia, a mãe e o padrasto de Ythara Lorrane da Silva, de dois anos, que morreu por volta 11h30 de quarta-feira (13), após dar entrada no hospital Municipal de Correntina Dr. Lauro Joaquim de Araújo, com sinais de espancamento.
Segundo o delegado da cidade, Leonardo Souza Soares, o padrasto, Maicon de Jesus e a mãe, Elisabete Cristina da Silva, moram no povoado de Mucambo e já tinham levado a menina no sábado passado (9), para a unidade hospitalar, onde foi internada com os hematomas na cabeça. Soares ainda ouviu depoimento da irmã da criança, de apenas seis anos. A criança disse que a irmã se machucou com 'uma pedra grande'.
"A menina chegou sem vida ao hospital . Ela foi trazida pelo padrasto e a mãe. Hoje pela manhã o delegado acionou o Conselho Tutelar de Correntina. Já entramos em contato com o pai da criança, que mora em Aparecida de Goiânia.
A menina inclusive ficou na guarda do pai uma vez durante seis meses, segundo o Conselho da região, mas como não descobriram nada que pudesse comprovar agressões da mãe, a criança retornou", informou um representante do Conselho Tutelar de Santa Maria da Vitória que não quis se identificar.
Ainda segundo o representante, a menina não tem certidão de nascimento, apenas cartão de vacina. O corpo de Ytharajá está no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Santa Maria da Vitória e a polícia só poderá confirmar a suspeita de espancamento após o resultado.
Há informações ainda não confirmadas de que os suspeitos bebiam muito e de que a menina também já teria sido internada no dia 24 de março em um hospital por causa de infecção. Informações de A Tarde.
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