O milagre reconhecido pelo Vaticano como peça fundamental para o processo de beatificação de Irmã Dulce foi detalhado, pela primeira vez, desde o início do processo, na manhã desta sexta-feira (13), na Igreja da Imaculada Conceição da Mãe de Deus, no Largo de Roma, ao lado da Capela das Relíquias.
Também foi revelada a identidade da “miraculada” (a mulher que recebeu o milagre por intercessão de Irmã Dulce).
O médico perito Sandro Barral, que participou da análise médica da mulher que recebeu o milagre; a Irmã Augustinha, que pertencia à mesma congregação de Irmã Dulce e, na época do milagre era diretora do hospital onde estava internada a mulher; e o Padre José Almir, que pediu a interseção de Irmã Dulce no caso da moça, explicaram o fato considerado milagre.
Segundo relataram, a paciente Cláudia Cristiane Santos Araújo passou por um parto normal no dia 11 de janeiro de 2001, na Casa de Saúde e Maternidade São José, na cidade de Itabaiana, no estado de Sergipe.
Após o parto, a paciente teve uma forte hemorragia. Depois de passar por três cirurgias em 18 horas, os médicos não acreditavam mais na recuperação e na contenção do sangramento. De acordo com o relato, o médico responsável chegou a colocar compressas para conter o sangramento, mas não obteve sucesso.
Procedimentos teriam sido iniciados para emitir o atestado de óbito da mulher mas, ao saber da situação, o Padre José Almir disse que pediu que a imagem de Irmã Dulce fosse levada até o hospital, onde foram feitas orações.
Durante as preces, a hemorragia teria sido contida. A partir daí, a mulher passou a sentir-se bem e agradeceu pela recuperação. Ela foi conduzida logo depois para a UTI de um hospital em Aracaju, onde passou por mais uma cirurgia para retirada das compressas. Informações do A Tarde.
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