É de morrer de rir a comparação que o MPF apresentou à Justiça entre os preços que constam nos contratos forjados pelas empresas produtoras fantasmas e a Empetur, com os preços que as bandas informam cobrar, em média.
A mais escandalosa ocorre com a Sertanejos do Forró, que só José Teles aqui do JC deve conhecer. Os caras cobram R$ 2 mil por show. Generosa, a Empetur paga R$ 55 mil ao intermediário.
No caso de outra banda que usa o sugestivo nome de Mulheres Perdidas o desvio é igual. No papel da estatal, o show teria sido realizado por R$ 90 mil, mas a banda informou ao MPF que nunca cobrou mais do que R$ 25 mil.
No MPF, Calypso disse que teve assinatura falsificada
O representante da empresa Luan Promoções e Eventos, Rogério Paes e Silva, que representa a banda Calypso, disse, em depoimento no Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco, que a sua assinatura foi falsificada em cartas de exclusividade apresentadas para dar forma legal aos contratos assinados com a Empetur.
Mesma coisa com o dono da banda Sertanejos do Forró, Clibson Pergentino de Almeida, que garante nunca ter se apresentado em Condado. Ou seja, pense numa esculhambação com o dinheiro público.
Uma das situações mais malucas envolve um pequeno empresário que trabalha no ramo de segurança eletrônica nem Juazeiro do Norte e teve o nome apontado como produtor de uma tal banda Bali, para um show em Araripina.
Outra hilária envolve a banda Desejo de Menina, que teria se apresentado em Itambé pelos documentos da Empetur, no final do ano de 2008. O produtor da banda disse que eles estavam em Jeremoabo, na Bahia, na mesma data.
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