Sheyla Almeida sofre com infecção que apareceu após a última operação.
Arrependida, ela pretende deixar apenas 1 litro caso consiga se recuperar.
A modelo capixaba Sheyla Almeida Hershey, 30, que ficou conhecida nos últimos anos por tentar obter o título de mulher com as maiores próteses de silicone no mundo, corre risco de vida em razão de uma infecção bacteriana em seus seios. Caso ela não seja contida - a última operação foi realizada nesta terça-feira (13) - Sheyla corre sério risco de ter de retirar seus seios para evitar que as bactérias cheguem à corrente sanguínea e se espalhem por seu corpo.
Em recuperação nos Estados Unidos, Sheyla atendeu a reportagem do G1 e admite arrependimento por ter realizado tantas operações e corrido riscos. “Sempre fui alertada por todos, médicos e familiares, e nunca dei ouvidos. Talvez, se tivesse prestado atenção aos conselhos, não estaria passando por essa situação. Estou com uma infecção gravíssima e tive que passar por ela para aprender que nada em excesso é bom”, afirmou.
A intenção da equipe médica, segundo a modelo, era retirar os implantes durante a última operação, mas ela pediu que eles fossem preservados. Entretanto, caso as fortes dores e a febre que diz sentir continuem até sexta-feira, o silicone será retirado. Um novo exame está marcado para sexta-feira (16). “Se eu chegar a esse ponto (de retirar os seios), não quero saber de mais nada, nem de qualquer operação plástica. É uma dor a qual terei de conviver para o resto de minha vida”, diz.
Sheyla, que já realizou mais de 30 cirurgias plásticas, nove delas para aumento de seios. Ela começou a sentir as complicações, como dores e problemas respiratórios, logo após o último implante, ocorrido em junho, no Brasil, quando atingiu a marca de 3,5 litros para cada seio. A operação foi realizada no País porque nos EUA ela já havia ultrapassado os limites estabelecidos pela legislação local.
Após voltar para os EUA, os problemas começaram a aparecer, como dores e insuficiência respiratória. A modelo afirma que teve muitas dificuldades para conseguir ser operada, pois muitos médicos teriam recusado ajudá-la. “O doutor Ronald Buczek teve piedade de mim e viu que estava correndo risco de vida. (Se houvesse mais demora), hoje não teria perdido só os seios como a vida também”.
americanas e brasileiras (Foto: Divulgação)
Após a operação, Sheyla já traça planos para o futuro. “Quero muito cursar jornalismo e ter meu próprio programa de TV. Ele falaria com as mulheres que possuem essa mesma obsessão em cirurgias plásticas como eu, já que muitas não tem orientação”, afirmou.
“Tenho certeza que dias melhores virão, e logo estarei no Brasil , me divertindo, torcendo pelo meu Vasco, e sendo feliz que é o mais importante da vida”.
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