Executores do crime (foto) foram presos pela polícia de LEM. A Polícia Civil de Luís Eduardo Magalhães, através da equipe de investigação liderada pelo delegado Rivaldo, desvendou o crime cometido contra o senhor Guerino Kieling e de sua filha Lisi Kieling.
O crime chegou ao conhecimento da Polícia Civil no último dia 16 de julho, quando a senhora Leonilda Kieling chegou desesperada na delegacia relatando o fato, após ter ficado dois dias nas mãos dos criminosos.
Após a descoberta dos corpos, a equipe do Dr. Rivaldo começou a investigar o caso. Uma parceria com a Polícia Militar possibilitou, dois dias após, a prisão de Damião Bispo da Silva, conhecido por cigano, 41 anos.
Com a prisão, ocorrida às 21h00, na Rua Irecê, no Bairro Santa Cruz, o cigano confessou participação no crime, informando ter sido ele que efetuou os disparos que mataram Lisi Kieling e passou a dar informações importantes a polícia.
Dr. Rivaldo encontrava ali a ponta do iceberg. “O Cigano, nos deu informações a cerca de Roberto Carlos Gomes, na qual ele informou ter sido o elemento a dar as pauladas e marretadas no senhor Guerino. De posse destas informações passamos a procurar pelo Roberto”, revela o delegado.
Com o andamento das investigações, a polícia civil descobriu que Roberto Carlos Gomes, havia locado um veículo em Luis Eduardo Magalhães. “Com essa informação, passamos a investigar o paradeiro do carro. Ficamos quinze dias em diligencias na região de Bom Jesus da Lapa, até conseguirmos prendê-lo, na madrugada de hoje”, conta o delegado.
Esta última prisão possibilitou a polícia civil desvendar o mistério e revelar o que os policiais já desconfiavam: O crime envolveu família, herança, ciúmes e ódio. “Os filhos do senhor Guerino tinham ciúmes da irmã que ajudava o pai. Ao mesmo tempo em que o odiavam. O pai havia rompido relações com os filhos. E para terem acesso à herança, os filhos decidiram matar o pai e a irmã”, acrescentou Dr. Rivaldo.
Nilso kIeling, 43 e Celso Kieling, 39, foram presos hoje no final da tarde em LEM. Eles alegam inocência.
A polícia deve indiciar mais pessoas envolvidas direta ou indiretamente no crime. Que é o caso de Paulo Luiz de Oliveira Filho, 38, que alugou o veículo para Roberto Carlos Gomes empreender fuga.
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