Uma polemica política se instalou em Nova Fátima, no Vale do Jacuípe. Sem acordo por causa da votação de um projeto que pede suplementação orçamentária, o Prefeito Manoel não se entende com a Câmara de Vereadores, parando boa parte dos serviços no município.
O prefeito deve o salário do mês de julho aos professores, aos servidores municipais (inclusive parte de junho), transporte escolar, postos de gasolina e ao comércio, alegando não ter recursos para pagar porque os vereadores não votaram a suplementação no orçamento do município.
Contundo, segundo informações, além de existir recursos para pagar aos professores, por exemplo, os vereadores não aprovaram o projeto que pede a suplementação no orçamento por este estar errado. “É que o prefeito já tinha usado 5% do orçamento e pediu mais 100%, o que não pode”, explicou o líder político Amado Cunha.
Após voltar de recesso, recentemente, a Câmara se reuniu, mas não houve acordo para votação. Nesta terça-feira (17) os vereadores devem se debruçar sobre o Projeto que pede a suplementação orçamentária da Prefeitura, mas é provável que ele seja devolvido sem votação. “O problema é que o projeto está errado e nem pode ser votado. Os vereadores vão devolver”, explicou Amado Cunha.
Falta de diálogo prejudica população
Segundo as informações, o prefeito parou vários serviços no município, como o transporte dos alunos para as escolas, além de ambulâncias. “Ele tenta jogar a Câmara contra o povo para forçar a aprovação do projeto de forma irregular, mas isso todos estão vendo”, acrescentou Amado.
Há informações ainda que o prefeito Manoel não pede a autorização da Câmara para os convênios, o que deixa vários vereadores chateados.
Amado Cunha disse que está faltando diálogo e que é o próprio prefeito que está fazendo greve no município. “Quem está fazendo a greve é ele. Acho que está faltando entendimento”, frisou o líder, acrescentando: “Hoje os contadores devem se reunir para definir alguns pagamentos”.
Nossa reportagem não conseguiu localizar o prefeito Manoel.
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