sábado, 20 de novembro de 2010

Juíza aposentada ignora abordagem policial e bate em sete carros no RS


Um dos carros atingidos pelo veículo da juíza.
Veículo que a juíza aposentada dirigia ao bater em outros carros em Porto Alegre (Foto: Ricardo Duarte/Zero Hora/Agência RBS)Uma juíza aposentada de 53 anos bateu em sete carros depois de ignorar a abordagem de policias que faziam fiscalização de veículos, em Porto Alegre (RS), no início da madrugada deste sábado (20). Ela se negou a fazer teste do bafômetro e foi liberada. Ninguém ficou ferido.
Segundo a delegada plantonista da Delegacia de Trânsito da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, Clarissa Rodrigues, a juíza aposentada estava parada em fila dupla com carros estacionados. Policiais militares que trabalhavam em uma operação de fiscalização próximo ao local abordaram a juíza e pediram para ela sair do carro. A ordem foi ignorada e ela acelerou o veículo, de acordo com os policiais.

Veículo que a juíza aposentada dirigia.
Carro que foi atingido pelo veículo da juíza
(Foto: Ricardo Duarte/Zero Hora/Agência RBS)Um carro que estava mais à frente, com motorista e passageiros, foi atingido pelo veículo da juíza. Após a colisão, ela ainda bateu em mais seis carros que estavam estacionados. Ninguém ficou ferido. Policiais militares perseguiram o veículo e conseguiram fazer a juíza parar.
Segundo a delegada, os policiais tiveram que tirar a magistrada do local porque ela corria o risco de ser linchada por frequentadores dos bares da rua. Ela se negou a fazer o teste do bafômetro e foi encaminhada para a Delegacia de Trânsito.
“Ela se negou também a fazer a coleta de urina e de sangue, mas foi submetida a exame clínico, que foi inconclusivo, já que não se soube precisar o que ela tinha ingerido, mas apresentava sinais de embriaguez. Estava com sonolência, mal conseguia ficar em pé, não conseguia articular as palavras e apresentava hálito de quem tinha consumido bebida alcoólica”, afirma a delegada Clarissa Rodrigues.
A juíza foi liberada já que o exame clínico foi inconclusivo, segundo a delegada. A magistrada irá responder a inquérito policial por embriaguez ao volante. Por não ter havido prisão em flagrante, a juíza não teve de pagar fiança, de acordo com a polícia. O carro dela foi apreendido.

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