Os moradores revoltados foram acompanhar a sessão e quebraram tudo, ao tomarem conhecimento de que não haveria a votação das casas populares na pauta do dia.
Foi uma "sessão do terror" na noite de terça-feira (17) na Câmara de Vereadores da cidade de Nova Fátima, quando a população assistia tranquilamente a sessão ordinária e a mesma foi encerrada sem que fosse votado o projeto que beneficiaria cerca de 150 familias com casas conseguidas atravéz de um programa do governo federal.
Revoltados, alguns moradores começaram então uma pequena discurssão, onde os vereadores da bancada da situação discordavam de que a sessão fosse encerrada sem votarem o tal projeto, foi então que começou um tumulto generalizado onde ovos, pedras e cadeiras começaram a serem arremessadas contra o plenário, neste momento alguns vereadores da bancada da situação que eram a favor de votarem na pauta o projeto das casas populares ja estavam do lado de fora da câmara e os vereadores de oposição, que diga-se de passagem são maioria na casa, incluindo o presidente conhecido por "Bazia", tentaram se proteger no gabinete do presidente, foi neste momento que aconteceu o inesperado, o contador de energia do prédio onde funciona a câmara foi desligado, ficando ás escuras daí o quebra-quebra aumentou e tomou proporções assustadoras, muito gritos e ovos, cadeiras plasticas e pedras foram jogadas, vários quadros contendo as fotos dos atuais e antigos vereadores foram quebrados deixando muito vidro espalhados pelo chão, fotos dos atuais vereadores foram rasgadas e arremessadas contra eles.
Uma guarnição da polícia chegou ao local, mas encontraram um número muito grande de manifestantes, o comando então solicitou reforços em Riachão, Capela e Serrinha, onde a P.M foi prontamente atendida. Por volta das 22h o tumulto ja era grande em frente a câmara e o vereador Bazia e outros edis mantinham-se presos na sala do gabinete da presidência evitando assim represálias da população que revoltada gritava palavras de ordem e arremessavam mais ovos contra o interior do prédio, onde até uma pedra de grande porte foi lançada. Por volta de 22h30, chegou mais policiais juntamente com o Ten. Peixinho que começou a restabelecer a ordem tendo o apoio do Sarg. Noé, que iniciaram as negociações entre os vereadores e a população, mas foi em vão.
InrredutÍvel e sem quórum pra votação o presidente Bazia não aceitou prosseguir a sessão e a população então reagiu com mais ovos e gritos, depois de cerca de 20 minutos de conversa o presidente aceitou receber os vereadores de situação em seu gabinete e os quatro vereadores então entraram. A conversa não obteve êxito, onde a população exigia que se votasse naquele momento e o presidente alegava não haver quórum na casa, pois alguns vereadores ja haviam ido embora ficando só ele e outra vereadora, o clima então voltou a ficar tenso e o povo tentou mais uma vez invadir, desta feita o reforço policial oriundo de Serrinha já se encontrava na cidade em frente ao prédio, o clima era tenso neste momento e ja se aproximava a madrugada e nada do povo "arredar o pé" e mais moradores chegavam.
Depois de uma reunião a portas fechadas com participação exclusiva de nossa equipe, a única presente no local e que teve acesso as dependências internas da câmara, o vereador presidente da casa resolveu então fazer uma sessão extraordinária nesta manhã de quarta (18) ficando assim acordado entre ele e os quatro vereadores da situação que estavam na casa, mas ao anunciarem a decisão a população não aceitou e na tentativa de sair, o vereador Adriano, da bancada da situação foi empurrado e ai um novo tumulto começou e um policial foi atingido com um ovo na cabeça e houve pequenas agressões entre os próprios populares, um empurra empurra para evitar que o vereador saísse, com o impedimento o mesmo retornou e continuou aguardando que a população acalmasse nesta altura dos fatos o Tenente Coronel Souza Neto ja havia sido acionado e estava a caminho.
"Isto nada mais é a prova de que o povo foi instigado a estar aqui fazendo esta ação, eles foram as rádios convocar a população pra isso foi tudo arquitetado e planejado, não tinha nescessidade disso o projeto será votado na próxima sessão, pois nesta a prioridade era o orçamento e então votamos por ele e ai aconteceu tudo isso influenciado pelos pares da situacao" disse o vereador Bazia a nossa equipe.
"Estamos aqui lutando pelo direito do pobre ter sua casinha, nada mais justo, isto é manobra da oposição que por ser maioria na casa manda e desmanda, quer fazer como querem e não é assim" disse o vereador Pedro Admar a nossa equipe.
O vereador Fernandinho também da situção, tentava de todas as formas acalmar a população junto com o lider do prefeito na casa o vereador Adriano, que por sinal é primo do presidente da casa o vereador Bazia, primos de 1° grau, mas oposição um ao outro.
Por volta das 0h40, chegou o Coronel Souza Neto e em reunião com o presidente por cerca de 15 minutos decidiram então evacuar a frente do prédio e assim restabelecer a ordem. Às 1h10 da madrugada o coronel saiu e falou a população que estaria alí não pra retaliar nenhum protesto e que era direito dos cidadões de Nova Fátima, lutar por suas casas, mas que aquele era o momento de recuar e sem violência que o povo de Nova Fátima não poderia manchar com sangue sua história foi então que a população começou a recuar.
Neste momento uma pequena quantidade de pessoas que foram recudas pela polícia aguardava a uma certa distância a saída do vereador Bazia, que segundo populares, era o pivor de tudo, foi quando o vereador então surgiu na frente do prédio e aos berros pessoas o chingaram com palavras de baixo calão e o mesmo foi então escoltado por policias até sua casa, segundo informação não oficial, hoje pela manhã haviam pinchado o muro da casa do vereador, mas nossa equipe até o fechamento desta materia não tinha esta informação confirmada.
As 2h da madrugada a paz total estava restabelicida e a populaçao dormia o sono dos justos e o silêncio voltava a imperar nas ruas desertas de Nova Fátima, mas em cada lar fatimensse percistia a ância do dia seguinte, o que será que vai acontecer agora? Resta ai a expectativa da sessão extraordinaria sem local e horário previsto pra evitar novos protestos e represálias populares.
O prefeito Manoel dos Santos, não estava na cidade, mas falou com nossa equipe por telefone e disse estar a par de tudo e que assim que chegasse a cidade tomaria as providências para que o projeto tenha encaminhamento e tudo se resolva na melhor forma possivel, pois é o bem maior que espera a população fatimensse.
Ainda segundo nos informou uma fonte, toda esta confusão também se deu por conta de um terreno onde as casas seriam construidas, segundo fomos apurar com populares trata-se de um terreno pertencente a família do ex prefeito Amado, ele discordava em vende-lo, foi quando o prefeito atual Manoel resolveu desapropiar o mesmo e indenizou em juízo o proprietário, que segundo populares não aceita o fato e manipula os vereadores de oposição ,a maoria de seu grupo politico, pra evitar a votação. Perguntamos ao prefeito sobre isso, mas o mesmo preferiu não tercer comentários e acha que não, é provável que o grupo de oposição pense dessa forma tão errada contra o povo que elegeu Áudios:
O Presidente da Câmara, José Carlos dos Santos Oliveira (Bazia), explica o que aconteceu e fala dos prejuízos.
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