quinta-feira, 13 de maio de 2010

Negros ainda são vítimas de escravidão















Neste 13 de maio, comemora-se os 122 anos de assinatura da Lei Áurea, que pôs fim à escravidão institucional no Brasil. Mas, ainda nos dias de hoje, 3 em cada 4 trabalhadores libertados de situações análogas à escravidão são pretos ou pardos.
É o que mostra um estudo do economista Marcelo Paixão, da UFRJ, feito a partir do cadastro de beneficiados pelo Bolsa Família incluídos no programa após ações de fiscalização que flagraram trabalhadores em situações de escravidão. São pessoas trabalhando em situações degradantes, com jornada exaustiva, dívidas com o empregador -que o impedem de largar o posto- e correndo riscos de serem mortas.
Os autodeclarados pretos e pardos -que Paixão soma em seu estudo, classificando como negros- representavam 73% desse grupo, apesar de serem 51% da população total do Brasil. Para o economista, "a cor do escravo de ontem se reproduz nos dias de hoje. Os negros e índios, escravos do passado, continuam sendo alvo de situações em que são obrigados a trabalhar sem direito ao próprio salário.
É como se a escravidão se mantivesse como memória". Pretos e pardos são maioria entre a população mais pobre. Segundo o IBGE, entre os brasileiros que se encontravam entre os 10% mais pobres, 74% se diziam pretos ou pardos.

Um comentário:

  1. É TRISTE MAS É UMA REALIDADE....QUE MESMO NOS TEMPOS DE HOJE AINDA SE FAÇA ESCRAVIDÃO..A COR DA PESSOA NÃO QUER DIZER SE É TRATADO COMO ESCRAVO OU POR SENHOR,TDS SOMOS HUMANOS,TEMOS DIREITOS IGUAIS NÃO É A COR DA PESSOA QUE DETERMINA COMO ELA DEVE SER TRATADA..É UMA PENA QUE MTS QUE GOVERNAM UM PAÍS TBM O SAIBAM E NADA FAZEM PARA MUDAR O QUE ESTÁ ERRADO....

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