sábado, 19 de dezembro de 2009

Mãe e filha mortas por carro desgovernado


Mãe e filha mortas por carro desgovernado

Duas pessoas da mesma família morreram e outra ficou gravemente ferida, depois de serem atropeladas pelo Ecosport de placa DZG-0650, na tarde de sexta-feira, 18, em Ipitanga, no município de Lauro de Freitas. Faleceram a dona de casa Adriane Aparecida Urbano Gomes, 41 anos , a filha dela Dyane Dias Gonçalves, 23. O garoto Thiago Dias Gonçalves, 9, também filho de Adriane, está internado no Hospital Geral do Estado (HGE).

Testemunhas afirmam que o Ecosport estava em alta velocidade, possivelmente fazendo pega com outros veículos. Uma mulher que dirigia o carro fugiu do local sem prestar socorro as vítimas. A motorista ainda não foi identificada pela polícia, mas o veículo está em nome de Yara Lopes de Borba Santos, residente no estado de São Paulo.

Motorista fugiu - O acidente ocorreu por volta das 16 horas, quando a mãe e os dois filhos voltavam andando para casa, em Ipitanga, após fazerem compras num supermercado do bairro. Os três caminhavam pela calçada da Rua Ibitiara, quando foram atropelados pelo Ecosport, que subiu o passeio e capotou várias vezes. O carro arrancou um pedaço do muro de um condomínio, amassou barras de ferro de proteção da calçada e parou sobre a mãe e os dois filhos. A motorista fugiu com pessoas que estavam em outro carro, deixando as vítimas agonizando.

Uma ambulância do Samur chegou poucos minutos depois, mas o estado das vítimas era tão grave que os paramédicos resolveram acionar o Helicóptero da Polícia Militar. A dona de casa Vera Maria Ferreira Pereira, moradora da rua onde acorreu o acidente, contou que quando o aeronave chegou, Adriane ainda falava, perguntando pelo filho, e Thiago chorava.

O helicóptero levou as três vítimas para o HGE, mas Adriane e a filha Dyane não sobreviveram. Já o garoto Thiago foi hospitalizado em estado grave, com múltiplas fraturas no rosto e na cabeça.

O gerente administrativo Denílson Dias Gonçalves, marido de Adriane e pai das outras vítimas, estava trabalhando e só soube do acidente por volta das 22 horas. Outra filha dele, suspeitou da damora da mãe e dos irmãos, que não tinham retornado do supermercado e avisou o pai.

Parentes em buscas com ajuda da polícia e souberam do acidente. Quando Denilson chegou ao HGE, já encontrou a mulher e a filha mortas. A família catarinese morava na Bahia há cerca de 8 meses, depois que o pai foi transferido para uma filial da transportadora em Simões Filho.

No sepultamento, na tarde deste domingo, 20, no cemitério Bosque da Paz, na Estrada Velha do Aeroporto, Denílson pediu justiça e punição para os culpados. “Parte da minha família foi destruída, espero que a polícia busque os culpados e que eles sejam punidos. Nós estamos abalados emocionalmente e revoltados, foi muita irresponsabilidade no trânsito”, disse Denílson.

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