Noélia (Serrolândia), além de irregularidades, ruim para pagar O Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) enviou ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), na segunda-feira (5), a lista dos gestores baianos com contas reprovadas, contendo 1.060 nomes de quem tem ficha suja no órgão.
O campeão de contas reprovadas é da região Extremo Sul e, apesar de saber da lei da Ficha Limpa, tenta registrar sua candidatura a deputado estadual pelo Partido dos Trabalhadores: Frei Dilson, ex-prefeito de Itamaraju.
O ex-prefeito teve várias contas rejeitadas. Coincidentemente, no mesmo dia em que o TCM enviou a lista ao TRE, o órgão julgou procedente mais dois “termos de ocorrência” lavrados contra ele (relativos a contratações de serviços feitas no ano de 2008).
Extremo Sul
Do Extremo Sul, também com contas rejeitadas, ainda fazem parte da lista o prefeito de Eunápolis, José Robério Batista de Oliveira; o ex-prefeito de Eunápolis, Gediel Sepúlveda; o ex-prefeito de Porto Seguro, Jânio Natal; os ex-prefeitos de Cabrália, Baiano e Geraldo Scaramussa; o prefeito de Belmonte, Iedo Elias; o ex-prefeito de Itabela, Júnior Dapé; o ex-prefeito de Guaratinga, Ezequias Viana, entre outros.
Chapada, Sertão e Recôncavo
A ex-prefeita de Serrolândia, Noélia Sousa Oliveira, também é outra que está na lista do Tribunal de Contas dos Municípios. Eleita em 2004, Noélia não conseguiu se reeleger em 2008 por causa de sua péssima administração à frente do município.
Segundo o TCM, o nome do deputado Joélcio Martins consta na lista dos Fichas Sujas. Joélcio é candidato à reeleição para a Assembleia Legislativa. O nome de Martins consta no documento enviado ao TRE pelo TCM por ter cometido irregularidades quando era prefeito do município de Santaluz.
O ex-prefeito de Santo Amaro da Purificação, Genebaldo Correia, tenta retornar à cena política como candidato a deputado federal, após ter se envolvido no escândalo dos “Anões do Orçamento”
Governo
Na lista do TRE, estão o atual secretário de Educação do governo Jaques Wagner (PT), Osvaldo Barreto Filho, condenado pela gestão de recursos estaduais quando esteve à frente da Fundação de Apoio à Pesquisa e Extensão (Fapex).
Outro que aparece com contas desaprovadas, do exercício de 2002, é Omar Britto, quando esteve à frente da Empresa de Produtos Farmacêuticos (Bahiafarma).
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